Se tem algo que antes, mais precisamente na época da pandemia, era considerado como inovação, mas que atualmente é visto em qualquer hall ou espaços dos condomínios é o tal do mercado. Sucos, bolachas, salgadinhos e até carnes podem ser vistos por qualquer um que passa, seja morador, síndico, zelador, entre outros.
O mercadinho em condomínio chegou como uma iniciativa que leva facilidade aos moradores, consumo consciente, valorização do próprio imóvel, além de agregar qualidade de vida para quem mora nas unidades. O luxo tornou-se popular e faz sucesso por onde passa.
Um dos segredos é porque o uso deste sistema é simples: você entra no mercado, pega os produtos que está precisando e efetua o pagamento. Como não há funcionários, normalmente é possível mantê-los abertos 24 horas por dia e 7 dias da semana. Isto também deve ser debatido e aprovado entre os moradores.
Assim como qualquer outro projeto, esta iniciativa precisa passar em assembleia para ser aprovada. Depois deste processo, é hora do síndico pesquisar empresas especializadas por esse serviço.
Depois de escolhida, a empresa deve ir ao condomínio visando estudar o espaço para ver como a estrutura será organizada. Hall de entrada, garagem, vias de acesso da área comum podem ser um dos locais escolhidos.
Respondendo a pergunta do título, a verdade é que você deve avaliar. Inegável que a conveniência em ter este serviço em casa, vamos dizer assim, é extremamente positivo. Ao mesmo tempo, vale lembrar que pode impactar na segurança, uma vez que pode ser um espaço visado para furtos.
Importante frisar que, na hora de escolha da empresa, o síndico deve estar atento a remuneração das vendas, ou seja, quem gera mais lucro ao condomínio. Além disso, a empresa é obrigada a reembolsar o valor da conta de energia, por conta do uso da geladeira e freezer.
Em miúdos, cada administradora de condomínio deve avaliar seus próprios recursos, necessidade e interesses na decisão se deve ou não montar um mercadinho.
Rafael Zanin