Nesta semana, o governo de São Paulo decretou estado de emergência para a dengue. A iniciativa aconteceu após atingir 300 casos confirmados da doença para cada grupo de 100 mil habitantes.
Falando do nosso universo, a figura do síndico é essencial nesta luta em favor da vida. Ele quem deve cuidar das áreas comuns e da conscientização dos moradores para com as áreas privativas. Além disso, cabe a ele pensar em ações recorrentes durante todo o ano e intensificar as comunicações e vistorias nos meses de muito calor.
Não podemos chegar neste ponto para criar o hábito da prevenção. Por isso, independente do momento que atravessamos, é válido reforçar junto aos moradores todo tipo de informação e ações contra a dengue.
Revise os cronogramas de limpeza e higienização das áreas comuns e até mesmo inspecione o entorno do condomínio, principalmente se está localizado próximo a terrenos baldios. O síndico precisa acionar a prefeitura em caso de focos de água parada, para que sejam tomadas as devidas providências.
Por causa das chuvas, quase que diárias neste período, é comum ter acúmulo de água em calhas, lajes, pneus, vasos de plantas e objetos desprotegidos nas áreas de circulação ou jardins. Uma boa ideia é promover uma escala de vistoria para o zelador do condomínio cumprir diariamente.
Uma última estratégia seria contratar uma empresa especializada em eliminar focos dos mosquitos. Com os treinamentos e produtos certos, o mosquito vai passar longo do seu condomínio.
Rafael Zanin – Presidente Assincon
Representante do CRA_SP em Guarulhos