Nos quatro dias de Carnaval, o que o brasileiro quer é aquela aglomeração, música alta, festas e mais festas. Para quem gosta é uma maravilha. Porém, o tradicional evento que antigamente era mais concentrado nos sambódromos da vida e nas ruas, as vezes pinga dentro dos condomínios também.
E pra quem sobra o BO? Síndico, ele mesmo.
Os foliões agora transformaram os salões de festas em verdadeiras passarelas. Isso quando o próprio apartamento não se torna um bloco de rua.
Como disse no início, música alta, bebidas alcoólicas pelo condomínio incomodam muitos moradores. A partir daí, começam os atritos.
“Ahhh Rafael, você está exagerando”. Pior que não.
Vou citar alguns problemas no condomínio neste período como: criminosos fantasiados, aglomeração ao redor do prédio (atrapalhando o controle de acesso), cheiro de urina em frente ao prédio, vandalismo, confetes e serpentinas pelos corredores, entre outros.
Aí vai uma dica importante ao síndico. Relembre os porteiros sobre as principais regras de segurança, faça campanha pré-carnaval sobre horário de silencio, bom uso das áreas comuns, reforçando o regimento interno.
Com o aumento de blocos de rua, caso o condomínio seja rota, compartilhe com os moradores os horários dos blocos de rua para que eles possam se preparar. Se valer a pena, contrate vigilantes temporários.
Agora, se você pensa em organizar uma festa de Carnaval no próprio condomínio, as regras do cotidiano continuam: Não faça barulho após às 22h(consulte a convenção e o regulamento interno do seu condomínio) ; não consuma bebidas alcoólicas nas áreas comuns; se for viajar e o apartamento vai ficar vazio, siga os cuidados mencionados nesta matéria.
Tenha paciência, afinal, depois de dois anos de pandemia, essa é uma das datas festivas mais esperadas pelos brasileiros.
Rafael Zanin – Diretor da Vila Nova Assessoria Condominial